Gotas Bíblicas
Esse Homem É Você | Pr. Olavo Feijó
2 Samuel 12:7 - Então disse Natã a Davi: Tu és este homem. Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel, e eu te livrei das mãos de Saul;
Após Davi declarar que o homem da estória do profeta agira com iniquidade, Natã diz apenas quatro palavras para o rei: “Tu és este homem.” (II Samuel 12:7).
Muitos século depois daquele episódio constrangedor e trágico, Jesus nos alerta para uma das características mais injustas da nossa natureza: “É mais fácil criticar o cisco no olho dos outros, do que reconhecer a enorme trave que temos no nosso próprio olho.” O pior é que depois de tanto tempo, o puxão de orelha, tanto de Natã quanto do Senhor, continua sendo válido. Parece que, para nós cristãos, erro é uma coisa que só os outros cometem. E que, por isso, nós temos a “obrigação” de criticar. Mais até do que criticar, “devemos” julgar e condenar.
Ainda dá tempo, se realmente quisermos desobstruir os nossos olhos. Nossa percepção distorcida, que temos dos outros, das coisas, da vida, é causada por nossa distorcida visão de Deus. Nós nos acostumamos a enxergar ao Senhor através das lentes do mundo. Como as lentes do mundo são poluídas e fora de foco, as informações que elas nos permitem são “justiceiras”, ao invés de misericordiosas. Nós deveríamos ficar desconfiados, todas as vezes que tivermos a “certeza” de que o erro, todo o erro, só existe no outro. Nós certamente deveríamos ficar preocupados, nas vezes em que, definitivamente, “estou certo” e, consequentemente, todo mundo está errado. Está na hora de substituir nossos olhos preconceituosos pelos olhos límpidos, amoráveis, restauradores, do Senhor. Na história de Natã, escrevamos: “Esse homem sou eu...”.
Após Davi declarar que o homem da estória do profeta agira com iniquidade, Natã diz apenas quatro palavras para o rei: “Tu és este homem.” (II Samuel 12:7).
Muitos século depois daquele episódio constrangedor e trágico, Jesus nos alerta para uma das características mais injustas da nossa natureza: “É mais fácil criticar o cisco no olho dos outros, do que reconhecer a enorme trave que temos no nosso próprio olho.” O pior é que depois de tanto tempo, o puxão de orelha, tanto de Natã quanto do Senhor, continua sendo válido. Parece que, para nós cristãos, erro é uma coisa que só os outros cometem. E que, por isso, nós temos a “obrigação” de criticar. Mais até do que criticar, “devemos” julgar e condenar.
Ainda dá tempo, se realmente quisermos desobstruir os nossos olhos. Nossa percepção distorcida, que temos dos outros, das coisas, da vida, é causada por nossa distorcida visão de Deus. Nós nos acostumamos a enxergar ao Senhor através das lentes do mundo. Como as lentes do mundo são poluídas e fora de foco, as informações que elas nos permitem são “justiceiras”, ao invés de misericordiosas. Nós deveríamos ficar desconfiados, todas as vezes que tivermos a “certeza” de que o erro, todo o erro, só existe no outro. Nós certamente deveríamos ficar preocupados, nas vezes em que, definitivamente, “estou certo” e, consequentemente, todo mundo está errado. Está na hora de substituir nossos olhos preconceituosos pelos olhos límpidos, amoráveis, restauradores, do Senhor. Na história de Natã, escrevamos: “Esse homem sou eu...”.