Gotas Bíblicas
Infidelidade Humana, Fidelidade Divina | Pr. Olavo Feijó
Romanos 3:3 - Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus?
No seu processo de argumentação, à maneira dos rabinos, o Apóstolo Paulo quer chegar à conclusão final de que o projeto inicial e futuro da criação depende absolutamente do Criador. Daí a sua pergunta, concernente às falas do povo judeu: “Que importa se alguns deles foram infiéis? A sua fidelidade anulará a fidelidade de Deus?” (Romanos 3:3).
A resposta do próprio Paulo é enfática: “De maneira nenhuma!”. O pecado dos homens não tem a capacidade de anular os desígnios divinos. A graça divina é todo-poderosa e funciona de acordo com suas próprias leis. A simples ideia de que o Senhor “dependa” da nossa ajuda não encontra apoio na teologia paulina ou no ensino do contexto bíblico. Mesmo que os discípulos falhem, disse Jesus, “as pedras clamarão”.
Ser fiel a Deus não é necessidade divina. Ser fiel ao Senhor é a postura humana mais adequada para se beneficiar das bênçãos espirituais. O contexto bíblico não apoia o ensino de que nossas “orações fervorosas” obriguem o Senhor a fazer a nossa vontade. O impacto de nossas orações fervorosas deve ser levar-nos a imitar o clamor de Jesus, no Getsêmani: “Pai, se o quiseres, afasta de Mim este cálice; contudo, não seja feita a Minha vontade, mas a Tua”. O Senhor sempre será fiel e sempre estará disposto a nos restaurar, mesmo quando O traímos. A grande obra de nossa fidelidade é o reconhecimento. Cultivar esta atitude é o que nos capacita a vivenciar a misericórdia divina, que está sempre disponível.
No seu processo de argumentação, à maneira dos rabinos, o Apóstolo Paulo quer chegar à conclusão final de que o projeto inicial e futuro da criação depende absolutamente do Criador. Daí a sua pergunta, concernente às falas do povo judeu: “Que importa se alguns deles foram infiéis? A sua fidelidade anulará a fidelidade de Deus?” (Romanos 3:3).
A resposta do próprio Paulo é enfática: “De maneira nenhuma!”. O pecado dos homens não tem a capacidade de anular os desígnios divinos. A graça divina é todo-poderosa e funciona de acordo com suas próprias leis. A simples ideia de que o Senhor “dependa” da nossa ajuda não encontra apoio na teologia paulina ou no ensino do contexto bíblico. Mesmo que os discípulos falhem, disse Jesus, “as pedras clamarão”.
Ser fiel a Deus não é necessidade divina. Ser fiel ao Senhor é a postura humana mais adequada para se beneficiar das bênçãos espirituais. O contexto bíblico não apoia o ensino de que nossas “orações fervorosas” obriguem o Senhor a fazer a nossa vontade. O impacto de nossas orações fervorosas deve ser levar-nos a imitar o clamor de Jesus, no Getsêmani: “Pai, se o quiseres, afasta de Mim este cálice; contudo, não seja feita a Minha vontade, mas a Tua”. O Senhor sempre será fiel e sempre estará disposto a nos restaurar, mesmo quando O traímos. A grande obra de nossa fidelidade é o reconhecimento. Cultivar esta atitude é o que nos capacita a vivenciar a misericórdia divina, que está sempre disponível.