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Pr. Sérgio Fernandes (instagram @pastorserginho)
Palavra Que Transforma
Evitando os mitos sobre santificação  |  Pr. Sérgio Fernandes (instagram @pastorserginho)

Colossenses 2:20 - Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como:

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A igreja brasileira foi fortemente infuenciada pelo moralismo/puritanismo oriundo do movimento pentecostal, algo que deformou muito a sua percepção sobre o que a santificação é. Por isso, muitos cristãos entendem a santificação como uma mudança de hábitos atingida pela adesão a uma cartilha religiosa proposta por sua denominação.

Grandes igrejas (neo)pentecostais brasileiras disputaram em sua história qual era mais 'santa' baseados nessas 'normas internas' que possuiam. Algumas julgavam-se mais santas pelo fato de seus costumes representarem padrões culturais bíblicos. Outros julgavam-se mais santos pelo uso do véu pelas mulheres, suas orações de joelho e pela prática do ósculo santo. Ainda outros tinham a mesma sensação por proibirem bigodes, roupas na cor vermelha e por seus membros casados terem relações íntimas com a luz apagada.

Essas práticas podem ser identificadas dentro da esfera do ascetismo, a doutrina que ensina que a pureza vem do isolamento do mundo. Na mentalidade de boa parte da cristandade brasileira, isso é santificação. Paulo, contudo, já defendia a inutilidade dessas práticas quando escreveu aos colossenses.

É incrível que com dois mil anos de cristianismo ainda cometemos esse erro básico em nosso discipulado cristão. Santificação não está relacionado a usos e costumes, mas em um fé pura, humilde e obediente a Cristo Jesus!