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Palavra Que Transforma
Legalismo e Antinomianismo  |  Pr. Sérgio Fernandes (instagram @pastorserginho)

Romanos 6:1 - ¶ Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde?

Você entende a relação da lei com o evangelho?

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Muitos evangélicos de nossos dias acreditam numa falsa premissa de que por estarmos na "era da graça" a lei de Deus deixou de ter relevância. É uma compreensão bisonha, como se estivéssemos afirmando que por causa da graça Deus deixou de ser justo e deixou de exigir a obediência de Suas criaturas. A graça não mudou a justiça de Deus, pelo contrário, ela estabeleceu com clareza ainda maior quem Deus É e quem nós somos! Sem compreendermos a relação da Lei e do Evangelho, seremos vítimas de dois erros teológicos grosseiros: o antinomianismo ou o legalismo.

O antinomianismo defende que a graça de Cristo aboliu toda a lei, inclusive seus preceitos morais. Muitos seguem essa forma de crença sem saber: vivem vidas indisciplinadas, cheias de pecado, sem amor por Deus e ao próximo, sem limites e quando são confrontadas afirmam com convicão: "estou na graça". Uma graça que tolera o pecado não é a graça de Cristo.

O legalismo defende que a justificação é resultado da perfeita obediência à lei. Muitos cristãos brasileiros são legalistas sem perceber: eles buscam serem aceitos por Deus por observarem regras e padrões de comportamento estabelecidos por suas igrejas. Para eles, a morte de Cristo na cruz não foi uma salvação real, mas uma 'chance de serem salvos', que será confirmada se eles permanecerem obedecendo. O legalista falha ao buscar justificação fora de Cristo e, o pior, por não considerar a própria incapacidade de cumprir a lei de Deus perfeitamente.

Nem legalistas, nem antinomianistas: salvos pela graça, para a obediência à verdade!