Palavra Que Transforma
Invoque novamente o nome do Senhor! | Pr. Sérgio Fernandes (instagram @pastorserginho)
Gênesis 13:4 - Até ao lugar do altar que outrora ali tinha feito; e Abrão invocou ali o nome do SENHOR.
Está passando por uma luta sem fim? Assista esse vídeo ==> www.cutt.ly/qJO8JtQ
Abrão sai do Egito ferido e desmoralizado. Embora tivesse muitas riquezas (Gn 13.2), era do conhecimento de todos que ele foi repreendido por um homem pagão. Em sua volta a Canaã, algo acontece dentro do seu coração e ele se dirige ao lugar onde haviam anteriormente acampado, entre Betel e Ai, no último altar que havia erigido. Ali, ele invocou novamente o nome do Senhor (Gn 13.3,4). Eu acredito que nesse ato de adoração, Abrão externa o seu arrependimento e desejo urgente por mudança. Foi uma oração de entrega, um redirecionamento espiritual, um reposicionamento naquilo que Deus pretendia com ele.
Abrão, contudo, mal podia imaginar que na escola de Deus sua fé seria colocada à prova pouco tempo depois. A Escritura afirma que seus rebanhos e os de seu sobrinho Ló eram numerosos demais para dividirem a mesma terra. O que fazer diante desse cenário? Eu espero que Abrão haja como um "tiozão" e peça para Ló ir embora, afinal, a promessa foi feita para ele e não para seu sobrinho. Mas as dores que a passagem pelo Egito lhe causaram e o reencontro com Deus no altar mudaram o seu coração. Ele agora não tem medo das circunstâncias e nem quer ajudar ao Senhor na concretização do seu plano eterno. Sua atitude é digna de nota:
- Como pacificador, Abrão desconstrói as barreiras para que seu relacionamento com Ló não seja perdido diante do problema. Pessoas são importantes e devemos, sendo possível, ter paz com todos (Rm 12.18).
- Como homem de fé, Abrão não é sucumbido pelo medo e nem tenta ajudar ao Senhor. Ele pede que seu sobrinho escolha para onde ir, mesmo sabendo que poderia lhe sobrar a pior parte das terras.
- Abrão permaneceu em Canaã com sua confiança renovada em Deus. Ele sabia que não importava o lugar, mas sim quem havia prometido estar com ele.
Herdamos do pensamento evangélico do século XX que a fé em Deus nos dá imunidade para os problemas. Pelo contrário, o custo do discipulado é muito alto. Somos testados em cada relação social, em cada conversa, em cada sonho, enfim, em todo o tempo nossa fé é colocada à prova e muitas vezes a aprovação de Deus à nosso respeito acontecerá em momentos de dores, em percas, em abandono, em solidão.
Ló em momento algum considerou abrir mão de seu patrimônio para permanecer com "o homem que recebeu a promessa de salvação". Ló desceu sozinho para Sodoma. Mas Deus ficou com Abrão em Canaã. Na presença do Eterno, perder é ganhar!
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Abrão sai do Egito ferido e desmoralizado. Embora tivesse muitas riquezas (Gn 13.2), era do conhecimento de todos que ele foi repreendido por um homem pagão. Em sua volta a Canaã, algo acontece dentro do seu coração e ele se dirige ao lugar onde haviam anteriormente acampado, entre Betel e Ai, no último altar que havia erigido. Ali, ele invocou novamente o nome do Senhor (Gn 13.3,4). Eu acredito que nesse ato de adoração, Abrão externa o seu arrependimento e desejo urgente por mudança. Foi uma oração de entrega, um redirecionamento espiritual, um reposicionamento naquilo que Deus pretendia com ele.
Abrão, contudo, mal podia imaginar que na escola de Deus sua fé seria colocada à prova pouco tempo depois. A Escritura afirma que seus rebanhos e os de seu sobrinho Ló eram numerosos demais para dividirem a mesma terra. O que fazer diante desse cenário? Eu espero que Abrão haja como um "tiozão" e peça para Ló ir embora, afinal, a promessa foi feita para ele e não para seu sobrinho. Mas as dores que a passagem pelo Egito lhe causaram e o reencontro com Deus no altar mudaram o seu coração. Ele agora não tem medo das circunstâncias e nem quer ajudar ao Senhor na concretização do seu plano eterno. Sua atitude é digna de nota:
- Como pacificador, Abrão desconstrói as barreiras para que seu relacionamento com Ló não seja perdido diante do problema. Pessoas são importantes e devemos, sendo possível, ter paz com todos (Rm 12.18).
- Como homem de fé, Abrão não é sucumbido pelo medo e nem tenta ajudar ao Senhor. Ele pede que seu sobrinho escolha para onde ir, mesmo sabendo que poderia lhe sobrar a pior parte das terras.
- Abrão permaneceu em Canaã com sua confiança renovada em Deus. Ele sabia que não importava o lugar, mas sim quem havia prometido estar com ele.
Herdamos do pensamento evangélico do século XX que a fé em Deus nos dá imunidade para os problemas. Pelo contrário, o custo do discipulado é muito alto. Somos testados em cada relação social, em cada conversa, em cada sonho, enfim, em todo o tempo nossa fé é colocada à prova e muitas vezes a aprovação de Deus à nosso respeito acontecerá em momentos de dores, em percas, em abandono, em solidão.
Ló em momento algum considerou abrir mão de seu patrimônio para permanecer com "o homem que recebeu a promessa de salvação". Ló desceu sozinho para Sodoma. Mas Deus ficou com Abrão em Canaã. Na presença do Eterno, perder é ganhar!