Gotas Bíblicas
Basta devolver as trinta moedas? | Pr. Olavo Feijó
Mateus 27:5 - E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.
Judas estava se desapontando com Jesus: ao invés de agir como o Messias libertador político dos israelitas, o Mestre deixou claro que “Seu Reino não era deste mundo”. vender Jesus às autoridades pareceu a Judas uma espécie de compensação. No texto de Mateus, fica claro que o traidor não pretendia a morte de Jesus – daí a decisão de devolver as trinta moedas. O dinheiro da traição não somente não conseguiu ser devolvido: a palavra dura e sarcástica dos chefes dos sacerdotes embotou a sensibilidade espiritual de Judas, ao ponto de levá-lo a “fazer justiça com as próprias mãos”, suicidando-se...
Remorso não é arrependimento. No arrependimento, acontece uma mudança de atitude, uma aceitação de culpa, bem como um pedido de perdão e reconciliação. Já o remorso não consegue ver nenhuma solução digna. O tirar a própria vida implica na rejeição final da misericórdia do Cristo para conosco.
Não basta irritar-se e devolver as moedas da traição. Judas conviveu com Jesus e não conseguiu descobrir a grandeza restauradora da graça divina! Zaqueu foi diferente. Reconheceu a indignidade das moedas que roubar dos seus compatriotas: abriu seu coração ao senhorio do Cristo e distribuiu aos pobres o dinheiro que roubara. O exemplo, então, a ser seguido, não é o de Judas... mas o de Zaqueu!
Judas estava se desapontando com Jesus: ao invés de agir como o Messias libertador político dos israelitas, o Mestre deixou claro que “Seu Reino não era deste mundo”. vender Jesus às autoridades pareceu a Judas uma espécie de compensação. No texto de Mateus, fica claro que o traidor não pretendia a morte de Jesus – daí a decisão de devolver as trinta moedas. O dinheiro da traição não somente não conseguiu ser devolvido: a palavra dura e sarcástica dos chefes dos sacerdotes embotou a sensibilidade espiritual de Judas, ao ponto de levá-lo a “fazer justiça com as próprias mãos”, suicidando-se...
Remorso não é arrependimento. No arrependimento, acontece uma mudança de atitude, uma aceitação de culpa, bem como um pedido de perdão e reconciliação. Já o remorso não consegue ver nenhuma solução digna. O tirar a própria vida implica na rejeição final da misericórdia do Cristo para conosco.
Não basta irritar-se e devolver as moedas da traição. Judas conviveu com Jesus e não conseguiu descobrir a grandeza restauradora da graça divina! Zaqueu foi diferente. Reconheceu a indignidade das moedas que roubar dos seus compatriotas: abriu seu coração ao senhorio do Cristo e distribuiu aos pobres o dinheiro que roubara. O exemplo, então, a ser seguido, não é o de Judas... mas o de Zaqueu!