Gotas Bíblicas
Lázaro Pode Adoecer E Morrer? | Pr. Olavo Feijó
João 11:37 - E alguns deles disseram: Não podia ele, que abriu os olhos ao cego, fazer também com que este não morresse?
A reação dos inimigos de Jesus aumentava em ódio. Alguns, dentre os mais revoltados na Judeia, planejavam matar o Mestre – daí Ele ter-se recolhido no lado leste do rio Jordão. Foi neste cenário que um amigo íntimo de Jesus ficou gravemente enfermo. E, apesar das súplicas de suas duas irmãs, Jesus deixou Lázaro morrer. Quatro dias após o sepultamento de Lázaro Jesus resolveu ir à Betânia, para visitar Marta e Maria. A presença do Mestre causou polêmica entre os amigos de Lázaro, ao ponto de alguns dizerem: “Ele, que abriu os olhos do cego, não poderia ter impedido que este homem morresse?” (João 11:32).
Hoje, séculos depois, fazemos exatamente a mesma pergunta. “Se Deus tem o poder de resolver até problemas da morte de alguns, por que não interfere na minha vida e não resolve os problemas que me machucam e que me parecem pior do que morrer?” “Qual é a vantagem real de o Senhor permitir, por anos e anos, que sofrimentos que me deprimem continuem dentro de mim e fora de mim?”
Há crentes que têm a petulância de tentar “defender” o Senhor: - “É. Mas não nos esqueçamos que, após os quatro dias do seu sepultamento, Jesus, com todo o Seu poder e amor, fez Lázaro ressuscitar!”. Quem acha que tal argumento elimina o fato histórico de que Marta e Maria sofreram angustiadas, por mais de uma semana, está na realidade desrespeitando a aflição de duas irmãs, discípulas de Jesus e que viram sua orações “ignoradas” pelo Senhor! A única postura bíblica que me parece correta é a de confessarmos o horrível fato de que, por mais que nos esforcemos, jamais conseguimos aprisionar nosso Deus dentro da insignificante lógica dos homens. Esperar em Deus é confessar que não sabemos, não podemos, não nos conformamos. Mas nunca, nunca ignorarmos o que já aconteceu, num dia passado, quando experimentamos o amor incompreensível do Senhor. E, ainda que sejamos tentados a abandonar aquela centelha divina que nos penetrou, não conseguimos nos livrar dela... Porque o amor de Cristo não para de nos constranger e abraçar... mesmo hoje, quando a dor interior nos sufoca e a única saída parece ser a de chutar o balde!!!
A reação dos inimigos de Jesus aumentava em ódio. Alguns, dentre os mais revoltados na Judeia, planejavam matar o Mestre – daí Ele ter-se recolhido no lado leste do rio Jordão. Foi neste cenário que um amigo íntimo de Jesus ficou gravemente enfermo. E, apesar das súplicas de suas duas irmãs, Jesus deixou Lázaro morrer. Quatro dias após o sepultamento de Lázaro Jesus resolveu ir à Betânia, para visitar Marta e Maria. A presença do Mestre causou polêmica entre os amigos de Lázaro, ao ponto de alguns dizerem: “Ele, que abriu os olhos do cego, não poderia ter impedido que este homem morresse?” (João 11:32).
Hoje, séculos depois, fazemos exatamente a mesma pergunta. “Se Deus tem o poder de resolver até problemas da morte de alguns, por que não interfere na minha vida e não resolve os problemas que me machucam e que me parecem pior do que morrer?” “Qual é a vantagem real de o Senhor permitir, por anos e anos, que sofrimentos que me deprimem continuem dentro de mim e fora de mim?”
Há crentes que têm a petulância de tentar “defender” o Senhor: - “É. Mas não nos esqueçamos que, após os quatro dias do seu sepultamento, Jesus, com todo o Seu poder e amor, fez Lázaro ressuscitar!”. Quem acha que tal argumento elimina o fato histórico de que Marta e Maria sofreram angustiadas, por mais de uma semana, está na realidade desrespeitando a aflição de duas irmãs, discípulas de Jesus e que viram sua orações “ignoradas” pelo Senhor! A única postura bíblica que me parece correta é a de confessarmos o horrível fato de que, por mais que nos esforcemos, jamais conseguimos aprisionar nosso Deus dentro da insignificante lógica dos homens. Esperar em Deus é confessar que não sabemos, não podemos, não nos conformamos. Mas nunca, nunca ignorarmos o que já aconteceu, num dia passado, quando experimentamos o amor incompreensível do Senhor. E, ainda que sejamos tentados a abandonar aquela centelha divina que nos penetrou, não conseguimos nos livrar dela... Porque o amor de Cristo não para de nos constranger e abraçar... mesmo hoje, quando a dor interior nos sufoca e a única saída parece ser a de chutar o balde!!!