Gotas Bíblicas
Embora Eu Não Entenda | Pr. Olavo Feijó
Salmos 71:15 - A minha boca manifestará a tua justiça e a tua salvação todo o dia, pois não conheço o número delas.
Do ponto de vista da lógica da filosofia humana, a afirmação do Salmista parece, no mínimo, contraditória. “Anunciarei que Tu és fiel; o dia inteiro falarei da Tua salvação, embora não seja capaz de entendê-la” (Salmo 71:15).
O escritor do Salmo 71 relata suas recordações, desde sua juventude. Agora, com os cabelos brancos da idade avançada, ele faz a lista dos altos e baixos da sua vida, em que tentou cultivar comunhão com o seu Senhor. Poucos monarcas de Judá e Israel sofreram tantas traições, tantas revoluções políticas, tantas tragédias familiares, quanto ele. Apesar de tudo isso, porém, o salmista celebra “o dia inteiro” a “Tua salvação”. Qual a razão de um tão grande contrassenso?
A explicação, talvez, esteja na data do salmo – ela se situa no final da vida do poeta. A narrativa não comenta promessas futuras. O Salmo 71 é um cântico autobiográfico. Ele descreve intervenções divinas experimentadas no decorrer de décadas. Diante deste fato, as contradições desaparecem. “Embora eu não seja capaz de entender a salvação recebida do Deus Jeová, minha vida é o grande testemunho, a prova para mim, irrefutável de que Deus é fiel e tem sido sempre fiel, em toda a minha existência!”. A frase “embora eu não seja capaz de entendê-la” em nada diminui a realidade da fidelidade e da salvação que o seguidor do Senhor experimenta. A comunhão com Cristo não exige do cristão que aniquile sua inteligência, sua racionalidade, sua lógica. Pura e simplesmente – e felizmente – a comunhão com Cristo somente exige a coragem de crer Nele como Filho de Deus. E reconhecer as mudanças existenciais, espirituais, que Ele causa em nossa vida.
Do ponto de vista da lógica da filosofia humana, a afirmação do Salmista parece, no mínimo, contraditória. “Anunciarei que Tu és fiel; o dia inteiro falarei da Tua salvação, embora não seja capaz de entendê-la” (Salmo 71:15).
O escritor do Salmo 71 relata suas recordações, desde sua juventude. Agora, com os cabelos brancos da idade avançada, ele faz a lista dos altos e baixos da sua vida, em que tentou cultivar comunhão com o seu Senhor. Poucos monarcas de Judá e Israel sofreram tantas traições, tantas revoluções políticas, tantas tragédias familiares, quanto ele. Apesar de tudo isso, porém, o salmista celebra “o dia inteiro” a “Tua salvação”. Qual a razão de um tão grande contrassenso?
A explicação, talvez, esteja na data do salmo – ela se situa no final da vida do poeta. A narrativa não comenta promessas futuras. O Salmo 71 é um cântico autobiográfico. Ele descreve intervenções divinas experimentadas no decorrer de décadas. Diante deste fato, as contradições desaparecem. “Embora eu não seja capaz de entender a salvação recebida do Deus Jeová, minha vida é o grande testemunho, a prova para mim, irrefutável de que Deus é fiel e tem sido sempre fiel, em toda a minha existência!”. A frase “embora eu não seja capaz de entendê-la” em nada diminui a realidade da fidelidade e da salvação que o seguidor do Senhor experimenta. A comunhão com Cristo não exige do cristão que aniquile sua inteligência, sua racionalidade, sua lógica. Pura e simplesmente – e felizmente – a comunhão com Cristo somente exige a coragem de crer Nele como Filho de Deus. E reconhecer as mudanças existenciais, espirituais, que Ele causa em nossa vida.