Gotas Bíblicas
Como Punir O Inimigo Construtivamente | Pr. Olavo Feijó
Provérbios 25:21 - ¶ Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe pão para comer; e se tiver sede, dá-lhe água para beber;
Será que Salomão esqueceu de ser sábio, na hora em que nos recomendou fazer o bem àqueles que nos ‘fazem o mal’? Eis suas palavras: “Se o seu inimigo estiver com fome, dê comida a ele; se estiver com sede, dê água” (Provérbios 25:21).
O texto de Salmão não estará nos encorajando a embaralhar as causas e os efeitos que devem prevalecer no universo da justiça e da injustiça? Que existe de errado na atitude de punir o inimigo, de disciplinar aquele que nos prejudicou? Suspeitando esta reação, o rei sábio acrescentou: “Porque assim você fará queimar de remorso e vergonha e o Senhor Deus recompensará você” (v. 22).
Para nosso conforto, novecentos anos depois da publicação do Livro dos Provérbios, o apóstolo Paulo cita o nosso estranho texto e nos oferece duas grandes razões para ajudar pessoas ruins, que nos prejudicam. Primeiro, Paulo declara: “deixem que seja Deus quem dê o castigo” (Romanos 12:19). Crente que se preza não deve apelar para nenhum outro juiz – só Deus é o justo juiz. E de todos nós. Segundo, a postura de não fazer justiça com as próprias mãos é a única que promove a dignidade ética da vida em sociedade: “Não deixem que o mal vença vocês, mas vençam o mal com o bem” (v.21). concordo com aqueles que disserem: ‘é, mas a Bíblia não manda gostar dos que nos ferem’. É verdade, a Bíblia não nos obriga a gostar dos maus. O que ela os manda, entretanto, é bem mais complicado. De acordo com Jesus, nossa obrigação é, simplesmente, amar nossos inimigos (Mateus 5:44). Bota dificuldade nisso...
Será que Salomão esqueceu de ser sábio, na hora em que nos recomendou fazer o bem àqueles que nos ‘fazem o mal’? Eis suas palavras: “Se o seu inimigo estiver com fome, dê comida a ele; se estiver com sede, dê água” (Provérbios 25:21).
O texto de Salmão não estará nos encorajando a embaralhar as causas e os efeitos que devem prevalecer no universo da justiça e da injustiça? Que existe de errado na atitude de punir o inimigo, de disciplinar aquele que nos prejudicou? Suspeitando esta reação, o rei sábio acrescentou: “Porque assim você fará queimar de remorso e vergonha e o Senhor Deus recompensará você” (v. 22).
Para nosso conforto, novecentos anos depois da publicação do Livro dos Provérbios, o apóstolo Paulo cita o nosso estranho texto e nos oferece duas grandes razões para ajudar pessoas ruins, que nos prejudicam. Primeiro, Paulo declara: “deixem que seja Deus quem dê o castigo” (Romanos 12:19). Crente que se preza não deve apelar para nenhum outro juiz – só Deus é o justo juiz. E de todos nós. Segundo, a postura de não fazer justiça com as próprias mãos é a única que promove a dignidade ética da vida em sociedade: “Não deixem que o mal vença vocês, mas vençam o mal com o bem” (v.21). concordo com aqueles que disserem: ‘é, mas a Bíblia não manda gostar dos que nos ferem’. É verdade, a Bíblia não nos obriga a gostar dos maus. O que ela os manda, entretanto, é bem mais complicado. De acordo com Jesus, nossa obrigação é, simplesmente, amar nossos inimigos (Mateus 5:44). Bota dificuldade nisso...