Gotas Bíblicas
Acabem Com A Opressão | Pr. Olavo Feijó
Isaías 1:17 - Aprendei a fazer bem; procurai o que é justo; ajudai o oprimido; fazei justiça ao órfão; tratai da causa das viúvas.
O tema da opressão nunca foi estranho para os hebreus: antes, como depois de se tornarem um reino. Todavia, além da opressão dos estrangeiros, o povo também conviveu – e convivia – com imposições injustas de hebreus contra os próprios hebreus. O discurso de Isaías, portanto, fazia sentido aos ouvidos e ao raciocínio dos seus contemporâneos: “Aprendam a fazer o bem. Busquem a justiça, acabem com a opressão.” (Isaías 1:17)
O ser humano é altamente criativo, na sua atividade de oprimir o seu semelhante. Oprime com o silêncio, quando o outro está sedento de pelo menos um olhar esguio de aprovação. Oprime com a “gozação”, quando chama o outro com o apelido que descreve opulentamente seu defeito físico ou emocional. Oprime com armas da “religião”, quando usa a Bíblia para convencer o próprio irmão ou irmã da sua “falta de fé” ou de “ousadia bíblica”.
Isaías é peremptório: o jeito de acabar com a opressão é a busca pela justiça. Somente derrota a opressão da fome aquele cristão que tem “fome e sede de justiça”, lutando pelo pagamento justo do trabalho. Somente derrota a opressão aquele que combate o medo, ostentando o armamento do amor, crendo que “o amor lança fora o temor...”, já que Deus é amor. E, por isso também, é justiça. Acabar com a opressão é uma ordem dada pelo Profeta a todos nós cristãos. Não é um convite delicado. Não é uma sugestão diplomaticamente feita. Não é uma opção supérflua, cuja ausência não será notada sequer. O teste sobre se aprendemos “a fazer o bem” e se “buscamos a justiça” é simplesmente este: estamos conseguindo “acabar com a opressão”?
O tema da opressão nunca foi estranho para os hebreus: antes, como depois de se tornarem um reino. Todavia, além da opressão dos estrangeiros, o povo também conviveu – e convivia – com imposições injustas de hebreus contra os próprios hebreus. O discurso de Isaías, portanto, fazia sentido aos ouvidos e ao raciocínio dos seus contemporâneos: “Aprendam a fazer o bem. Busquem a justiça, acabem com a opressão.” (Isaías 1:17)
O ser humano é altamente criativo, na sua atividade de oprimir o seu semelhante. Oprime com o silêncio, quando o outro está sedento de pelo menos um olhar esguio de aprovação. Oprime com a “gozação”, quando chama o outro com o apelido que descreve opulentamente seu defeito físico ou emocional. Oprime com armas da “religião”, quando usa a Bíblia para convencer o próprio irmão ou irmã da sua “falta de fé” ou de “ousadia bíblica”.
Isaías é peremptório: o jeito de acabar com a opressão é a busca pela justiça. Somente derrota a opressão da fome aquele cristão que tem “fome e sede de justiça”, lutando pelo pagamento justo do trabalho. Somente derrota a opressão aquele que combate o medo, ostentando o armamento do amor, crendo que “o amor lança fora o temor...”, já que Deus é amor. E, por isso também, é justiça. Acabar com a opressão é uma ordem dada pelo Profeta a todos nós cristãos. Não é um convite delicado. Não é uma sugestão diplomaticamente feita. Não é uma opção supérflua, cuja ausência não será notada sequer. O teste sobre se aprendemos “a fazer o bem” e se “buscamos a justiça” é simplesmente este: estamos conseguindo “acabar com a opressão”?