Gotas Bíblicas
Miserável e Apóstolo | Pr. Olavo Feijó
Romanos 7:24 - Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?
Ao confessar suas fragilidades humanas, o Apóstolo Paulo escreve usando expressões intensas e inesperadas: “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará deste corpo que me leva para a morte?” (Romanos 7:24).
As chocantes declarações de Paulo aos Romanos seguem o mesmo teor da sua autoavaliação, quando escreveu aos Coríntios. Fazendo um histórico das aparições de Jesus ressuscitado, o Apóstolo escreve: “Por fim, apareceu a mim...que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus”! De duas, uma: ou Paulo sofria de um caráter profundamente depressivo, ou as revelações paulinas foram escritas para exemplificar um dos paradoxos do Senhor.
Na Bíblia, os paradoxos não faltam, desafiando o orgulho de nossa lógica humana. Nosso Salvador, por exemplo, ao mesmo tempo foi humano (Jesus) e, também, foi divino (Cristo). Desrespeitando a tradição humana, que restringia o conhecimento aos sacerdotes, aos nobres e aos ricos, o Senhor ampliou Sua Revelação aos humildes e oprimidos. E é neste contexto que Paulo nos ensina – somos pecadores e, mesmo resgatados, continuamos a lutar contra o pecado, até chegarmos à nossa ressurreição. Exatamente por isso, o Senhor nos redime e nos vocaciona, dando-nos o privilégio do “ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”! O Senhor quer que reconheçamos nossa indignidade. Ao mesmo tempo, o Senhor quer que experimentemos a realidade incompreensível da Sua lógica e do Seu amor. “Não pelas obras, para que ninguém se glorie...”.
Ao confessar suas fragilidades humanas, o Apóstolo Paulo escreve usando expressões intensas e inesperadas: “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará deste corpo que me leva para a morte?” (Romanos 7:24).
As chocantes declarações de Paulo aos Romanos seguem o mesmo teor da sua autoavaliação, quando escreveu aos Coríntios. Fazendo um histórico das aparições de Jesus ressuscitado, o Apóstolo escreve: “Por fim, apareceu a mim...que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus”! De duas, uma: ou Paulo sofria de um caráter profundamente depressivo, ou as revelações paulinas foram escritas para exemplificar um dos paradoxos do Senhor.
Na Bíblia, os paradoxos não faltam, desafiando o orgulho de nossa lógica humana. Nosso Salvador, por exemplo, ao mesmo tempo foi humano (Jesus) e, também, foi divino (Cristo). Desrespeitando a tradição humana, que restringia o conhecimento aos sacerdotes, aos nobres e aos ricos, o Senhor ampliou Sua Revelação aos humildes e oprimidos. E é neste contexto que Paulo nos ensina – somos pecadores e, mesmo resgatados, continuamos a lutar contra o pecado, até chegarmos à nossa ressurreição. Exatamente por isso, o Senhor nos redime e nos vocaciona, dando-nos o privilégio do “ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”! O Senhor quer que reconheçamos nossa indignidade. Ao mesmo tempo, o Senhor quer que experimentemos a realidade incompreensível da Sua lógica e do Seu amor. “Não pelas obras, para que ninguém se glorie...”.