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Palavra Que Transforma
Um Deus de Pactos!  |  Pr. Sérgio Fernandes (instagram @pastorserginho)

Romanos 5:15 - Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos.

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Os cristãos reformados em todas as suas ramificações crêem que Deus tem estruturado seu relacionamento com a humanidade por pactos, ao invés de dispensações. A Escritura nos apresenta claramente a existência de dois deles: o das obras e o da graça.

O pacto das obras, instituído no Jardim do Éden, foi a promessa de que a obediência perfeita seria recompensada com a vida eterna. Adão foi criado sem pecado, mas com a capacidade para cair no pecado. Tivesse ele permanecido fiel na hora da tentação no Jardim do Éden (o “período probatório”), ele se tornaria incapaz de pecar e teria assegurado uma eterna e inquebrável posição correta diante de Deus. Mas Adão pecou e quebrou o pacto, e através disso, sujeitou a si mesmo e todos os seus descendentes à penalidade de sua desobediência: a condenação.

Portanto, Deus, em sua misericórdia, instituiu o “pacto da graça”, que é a promessa de redenção e vida eterna àqueles que creriam no Redentor (vindouro). O requerimento da obediência perfeita para a vida eterna não é anulada no pacto da graça; pelo contrário, ele é cumprido por Cristo em favor do seu povo, visto que agora todos são pecadores, e ninguém pode satisfazer a condição de obediência perfeita por seu próprio desempenho. O pacto da graça, então, não coloca o pacto das obras de lado; antes, ele o cumpre!

Essa introdução é muito importante para as próximas reflexões porque a jornada de fé de Abrão está sendo escrita como parte do cumprimento desse pacto de graça. Deus prometeu a Abrão que um descendente seu abençoaria as famílias da terra (Gn 12.3). Esse descendente é o Messias esperado, o Nosso Senhor Jesus Cristo (Gl 3.16).